Foto: Marco Fernandes
Criada em 2001, a antiga Coordenação de Atividades de Propriedade Intelectual (Capi) foi um primeiro esforço para gerenciar os pedidos de patentes da UFRJ, até então realizados de maneira independente por setores isolados da universidade. Em 2004, a Capi mudou transformou-se na Divisão de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia (DPITT). No mesmo ano foi promulgada a Lei de Inovação, estabelecendo que toda Instituição de Ciência e Tecnologia deveria ter um Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT). Finalmente, em 2007, a Agência UFRJ de Inovação foi criada para desempenhar o papel de NIT da universidade.
Com a regulamentação da política de inovação da UFRJ em 2021, a Agência foi alçada ao posto de liderança dessa política, com o objetivo de conectar e integrar todo o ecossistema de inovação que move a universidade. Marcando esse novo posicionamento estratégico, em 2022 a Agência passou a se chamar InovaUFRJ.
A InovaUFRJ trabalha e cultiva um ambiente integrativo de excelência científica conectando as capacidades da UFRJ com as indústrias e a sociedade na forma de novos produtos, processos e tecnologias para o bem-estar social. É nosso papel fomentar, avaliar, proteger e transferir estrategicamente as tecnologias desenvolvidas pela universidade.
A InovaUFRJ tem como objetivo traduzir as inovações da UFRJ em soluções valiosas, que tornam o mundo um lugar melhor. Para isso, atua junto de toda a comunidade da universidade e incentivar a realização de mais parcerias, prestações de serviços especializados e o desenvolvimento de inovações.
Foto: Diogo Vasconcellos
A Inova UFRJ é o núcleo de inovação tecnológica da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Entre suas atribuições estão a difusão da Inovação em toda a Universidade, a proteção do conhecimento gerado na UFRJ, a transferência e licenciamento de tecnologias, e a articulação de parcerias entre empresas e a UFRJ, de modo que o conhecimento produzido na instituição possa, de fato, chegar à sociedade.
Também é nossa responsabilidade articular projetos inovadores nas áreas de Empreendedorismo e Inovação Social, promovendo convergências que mostram que a inovação pode acontecer em qualquer área de atuação e não apenas quando se fala em tecnologia de ponta.
Patentes
Há várias formas de garantir a proteção de um objeto de pesquisa ou qualquer outra atividade inventiva. A mais familiar e praticada em universidades é a patente. O sistema de patentes ajuda a assegurar um retorno financeiro sem o qual muitas pesquisas seriam economicamente inviáveis, já que o risco do investimento seria muito alto. Além disso, ao garantir a exclusividade ao inventor, a patente promove a divulgação dos resultados, que podem ser consultados por outros pesquisadores com interesse em desenvolver pesquisas relacionadas. De acordo com dados da Organização Mundial da Propriedade Intelectual, cerca de 70% do conhecimento disponível em documentos de patentes está disponível somente nestas publicações, e não em artigos científicos, teses ou dissertações, que correspondem às fontes mais usuais de consulta sobre projetos e linhas de pesquisa.
Marcas
A marca registrada garante ao seu proprietário o direito de uso exclusivo em todo o território nacional em seu ramo de atividade econômica. Uma boa marca é capaz de garantir uma identidade sólida, de maneira a proporcionar o estabelecimento de identidades que podem garantir relações duradouras entre cliente e empresa.
Desenhos industriais
A Lei 9279 define desenho industrial como “a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial”. Assim como a marca, o desenho de um produto pode fazer a diferença e influenciar a escolha do consumidor. No Manual UFRJ para Procedimentos e Registro de Desenho Industrial é possível obter mais detalhes sobre o tema.
Registros de softwares
A Lei 9609 define programa de computador como “a expressão de um conjunto organizado de instruções em linguagem natural ou codificada, contida em suporte físico de qualquer natureza, de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento da informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-los funcionar de modo e para fins determinados”. O registro de software é a proteção do seu código-fonte, constituindo a forma mais eficaz de assegurar aos seus criadores não apenas os direitos de autoria, mas também o recebimento de royalties em possíveis licenciamentos que venham a ocorrer. No Manual UFRJ para Procedimentos e Registro de Programa de Computador é possível obter mais detalhes sobre o tema.
Foto: William Santos
Transferir tecnologias é o objetivo final de grande parte das ações da Inova UFRJ, principalmente as relacionadas à proteção do conhecimento. É por meio de mecanismos de TT (licenciamentos, contratos de parcerias etc.) que contribuímos para que os produtos e processos pesquisados na Universidade cheguem de fato à sociedade.
Foto: Raphael Pizzino
O setor de desenvolvimento da cultura da inovação se dedica a fomentar ambientes que promovam a reflexão crítica e a experimentação, como exercícios práticos e constantes em torno da temática da inovação. Em essência, o trabalho da Inova UFRJ neste setor se dá na forma de articulação entre os atores envolvidos em torno de uma ideia ou projeto.
> Conheça alguns projetos que contam com o envolvimento da Inova UFRJ
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