Foto: Raphael Pizzino
O setor de desenvolvimento da cultura da inovação se dedica a fomentar ambientes que promovam a reflexão crítica e a experimentação, como exercícios práticos e constantes em torno da temática da inovação. Em essência, o trabalho da Inova UFRJ neste setor se dá na forma de articulação entre os atores envolvidos em torno de uma ideia ou projeto.
Promover as articulações necessárias ao desenvolvimento de ideias e projetos, com foco na efetividade
Difundir os conceitos “empreender e inovar” como temáticas transversais no desenho das trajetórias dos sujeitos, desde a escolha de objetos de estudos até aplicação do conhecimento
Oferecer espaços de co-planning por meio de palestras, cursos, oficinas e interlocuções
Contribuir na construção de políticas ou projetos institucionais que dialoguem com a temática da inovação, em suas múltiplas possibilidades
Fazer parte dos processos de apoio ao potencial sujeito da ação inovadora ou empreendedora, englobando suas circunstâncias, motivações, potenciais, contingências e incertezas
Contribuir para a visão multidisciplinar (característica do fenômeno da educação empreendedora na sociedade contemporânea) explorando a transversalidade entre matérias de programas distintos e nas conexões entre as diferentes ciências sociais, humanas e tecnológicas
Articular as forças do meio produtivo, com os agentes institucionais, com o intuito de criar novas sinergias e novas oportunidades
Foto: Raphael Pizzino
Um dos grandes focos da Inova UFRJ é o estímulo à cultura empreendedora. Entendemos que a cultura da inovação é a essência do empreendedorismo. De forma ampla, o empreendedorismo se caracteriza pela aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes que têm como objetivo suportar ações de desenvolvimento da inovação. Essas atitudes podem estar presentes em qualquer atividade humana. Estão relacionadas à criatividade, à vontade de mudar, à capacidade de identificar novas oportunidades. Tudo isso pode e deve ser parte integrante do fazer acadêmico. Assim, a difusão do empreendedorismo em várias frentes constitui-se em uma das missões da Inova UFRJ. É nosso papel, portanto, incentivar iniciativas nessa área e articular a cooperação entre grupos com os mesmos interesses.
Foto: Raphael Pizzino
As inovações sociais respondem às necessidades de melhorar práticas sociais ou organizacionais, pactuando com a redução das desigualdades e privilegiando a melhoria da qualidade de vida. São processos, serviços e produtos que satisfazem as necessidades sociais através de conhecimentos e tecnologias geradoras de novas soluções, através da participação e da cooperação dos atores implicados. O trabalho desenvolvido nessa área tem em vista que projetos desse tipo podem ser adotados como políticas públicas, apropriadas por comunidades e empresas, ou ainda contribuir para o desenvolvimento de novas soluções que promovam necessárias transformações sociais. Buscar soluções para os desafios do contexto contemporâneo é um importante papel da UFRJ, e fomentar, apoiar e estruturar iniciativas sociais pode, certamente, contribuir para o estabelecimento de um canal de troca efetiva com a sociedade e aumentar concretamente o impacto gerado por estas ações.
Foto: Raphael Pizzino
Ao longo de sua trajetória a Inova UFRJ interagiu com diversos projetos e, principalmente, com as pessoas envolvidas, o que permitiu o estabelecendo de uma rede de articulação, fundamental para viabilizar as possibilidades de contribuição da Inova UFRJ. Alguns indivíduos passaram a freqüentar a Inova UFRJ e participar, por vezes, de forma ativa e continuada em projetos. Pensando em manter uma maior proximidade com estes atores, desenvolvemos o conceito de um tipo de relacionamento intelectual, onde ambas as partes – a Inova UFRJ e o indivíduo – se vissem beneficiados de alguma forma com troca de contribuições, institucionais e intelectuais. Nasce a ideia do Pesquisador Colaborador Independente.
Foto: Raphael Pizzino
Pesquisa para coletar dados sobre as empresas-filhas da UFRJ. Empresa-filha é a denominação dada a empreendimentos criados por alunos, ex-alunos e pessoas com vínculo empregatício com a UFRJ, assim como a negócios cuja atividade principal derive de uma inovação licenciada pela universidade.
Era uma vez um grupo de alunos incríveis da UFRJ. Num belo dia esses alunos foram convidados para participar de um super projeto que salvaria o dia de muitas crianças. Com seus jalecos coloridos e suas sacolas repletas de livros infantis, esses super-heróis chegam diariamente no hospital para transformar as fábulas e os contos de fadas em realidade. Desde 2008 o Projeto Alunos Contadores de Histórias tem ajudado a desenvolver um espaço que promove alegria e conhecimento, incentivando o hábito da leitura e ajudando a amenizar o sofrimento das crianças e adolescentes atendidas pelo IPPMG/UFRJ.
Evento anual que tem por objetivo promover o encontro de experiências e de saberes tradicionais e científicos em torno da alimentação nas perspectivas culturais, ambientais, sociais e da saúde. Uma iniciativa em parceria com o Instituto de Nutrição e o Sistema de Alimentação da UFRJ.
Organizada semanalmente na Cidade Universitária, esta parceria com o Restaurante Universitário e o Instituto de Nutrição Josué de Castro reúne agricultores e cooperativas do estado do Rio de Janeiro que comercializam produtos agroecológicos cultivados pelo sistema de agricultura familiar.
A Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) é um programa de extensão universitária do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 1995, a ITCP foi concebida como um centro de tecnologia que tornaria disponíveis os conhecimentos e os recursos acumulados na universidade pública para gerar, por meio do suporte à formação e desenvolvimento (incubação) de empreendimentos solidários autogestionários, alternativas de trabalho, renda e cidadania para indivíduos e grupos em situação de vulnerabilidade social e econômica.
Financiado pela Comissão Europeia e coordenado pela Universidade Caledônia de Glasgow, o projeto envolve um consórcio de treze parceiros, incluindo onze universidades, dentre as quais está a Universidade Federal do Rio de Janeiro. As atividades do projeto estão baseadas em quatro regiões da América Latina: Mercosul (com sede no Chile), Comunidade Andina (com sede na Colômbia), Brasil e América Central (com sede no Panamá). A ideia é que através de unidades especializadas de apoio à inovação social, as universidades possam desenvolver novas iniciativas e ações sustentáveis que contribuam diretamente para a coesão social, a igualdade e o desenvolvimento socioeconômico em cada região.
Espaço open source para divulgação de projetos e produção de informações orientadas pelo tema da inovação social na UFRJ. Sua estratégia central é promover o diálogo com os atores que atuam nesse campo para pensar a atuação da Universidade nas necessárias respostas aos desafios da sociedade contemporânea.
O Mercado Vivo é um espaço de experimentação de novas formas de convívio, produção e consumo colaborativos. Trata-se de um mercado popular e itinerante que disponibiliza saberes, serviços, afeto, objetos, experiências e arte de forma cooperativa e sem o uso do dinheiro, contribuindo com a construção de uma cultura de trocas como forma efetiva de consumo e com a segurança alimentar dos envolvidos.
A Rede de Agroecologia da UFRJ tem como perspectivas integrar as ações dos projetos de extensão que trabalham Agroecologia, Permacultura e Educação Ambiental Crítica na UFRJ, bem como cidadãos, professores e núcleos de pesquisa que têm seus trabalhos orientados por princípios agroecológicos.
O Projeto de extensão Universidade das Quebradas é uma experiência acadêmica na área da cultura que pretende consolidar um ambiente de troca entre saberes e práticas de criação e produção de conhecimento, articulando experiências culturais e intelectuais produzidas dentro e fora da academia. Este projeto pretende ser de duas vias: para as comunidades que estão produzindo cultura mas não têm acesso à produção intelectual das Universidades, e também para a comunidade acadêmica que denuncia carência similar em relação ao acesso a outros saberes e formações culturais fora da Universidade.