A Agência UFRJ de Inovação está com mais uma tecnologia disponível para licenciamento. Trata-se da "Obtenção de microesferas de poliacetato de vinila (PVAC) radioiodadas para uso em radioembolização SPECT". A oportunidade é voltada para empresas interessadas em fazer uso da mesma no setor produtivo. Os interessados em maiores informações devem entrar em contato com a Agência UFRJ de Inovação.
A invenção apresenta uma metodologia de inserção do radioisótopo iodo 123 em micropartículas poliméricas usadas como agentes de embolização. O material radioiodado permite a obtenção de imagens com a técnica SPECT, que apresentam alta resolução e assim melhoram a eficácia do procedimento de embolização. A embolização consiste em promover a oclusão de vasos sanguíneos alimentadores de tumores para causar sua morte por desnutrição. Miomas uterinos, por exemplo, são tratados por embolização.
Desafios e objetivo
Atualmente, técnicas de obtenção de imagens que utilizam raios-X são utilizadas para monitorar a distribuição do agente de embolização em vasos sanguíneos. No entanto, para efetivamente localizar estas partículas durante a inserção das mesmas com auxílio de cateter, é necessário realizar exames patológicos, o que demanda mais tempo e custo, além de gerar maior desconforto ao paciente. Dessa forma, a tecnologia tem como objetivo obter um agente de embolização que forneça imagens de qualidade superior à atual, tornando o procedimento de embolização mais eficaz, seguro e confortável.
Solução
A radioiodação do ácido salicílico e subsequente polimerização do produto radioiodado com acetato de vinila fornece microesferas poliméricas radiomarcadas que podem ser usadas como agente de embolização. A presença do iodo 123 possibilita o uso da técnica SPECT, que fornece imagens de alta resolução quando comparadas às imagens obtidas com as técnicas de fluorescência de raios-X, angiografia e tomografia computadorizada. Dessa forma, a tecnologia agrega valor ao procedimento de embolização.