3 de fevereiro de 2025 Descoberta de pesquisadores da UFRJ pode melhorar o diagnóstico de Alzheimer em mulheres
A cada dez pacientes com Alzheimer, sete são mulheres, o que despertou o interesse de cientistas do Brasil e dos Estados Unidos em descobrir as diferenças existentes entre os sexos para favorecer doenças que trazem comprometimento cognitivo. Uma das respostas está no trabalho desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) apontando deficiência de carnitina livre na corrente sanguínea. Os resultados estão na revista Molecular Psychiatry, do grupo editorial Nature, divulgados no início de janeiro.
Segundo o professor do Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis (IBqM) da Universidade e um dos líderes do estudo, Mychael Lourenço, as medidas de carnitina livre no sangue, quando associadas a marcadores conhecidos da doença de Alzheimer (beta-amiloide e tau), ajudaram a identificar um pouco melhor os casos de Alzheimer, o que abre oportunidades para o desenvolvimento de novos testes minimamente invasivos que ajudem a diagnosticar a doença de forma mais precisa.
“Nossos achados sugerem que a carnitina e outras moléculas similares, quando medidas no sangue, podem contribuir para entendermos por que o Alzheimer é mais frequente em mulheres”, explicou o pesquisador, que por seu trabalho a respeito de doenças neurodegenerativas já foi premiado pela revista Nature Medicine.
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